Existem vários factores que afectam o risco de lesão dos GR, tais como a sua capacidade atlética, posicionamento, equipamento, ambiente envolvente e as condições do campo.
Em talvez nenhuma outra posição do campo, se torna indispensável o uso de equipamento protector, tal como luvas para evitar lesões dos punhos e dedos, camisolas e calças almofadadas para protecção das proeminências ósseas e capacetes para evitar traumatismos craniofaciais.
A lesão mais frequente nos GR moderno é a entorse no tornozelo, devido às "aterragens" em zonas densamente povoadas de jogadores. Outras áreas comuns de lesão são fracturas de clavículas e luxações da gleno-umeral e acromio-clavicular, punhos e mãos.
Nos punhos e mãos salientam-se fracturas, luxações e lesões tendinosas e ligamentares.
As lesões mais graves prendem-se com traumatismos craniofaciais, da coluna cervical e grelha costal, resultantes de colisões directas com adversários ou companheiros de equipa.
Há que ter também em atenção as lesões microtraumáticas de repetição sobre as bolsas serosas que revestem as proeminências ósseas, com especial ênfase para as zonas da anca, joelho e cotovelo. Estas são susceptíveis de desencadear bursite crónica se não forem tratadas e prevenidas.
Finalmente as lesões de fricção. Tão comuns com os pisos sintéticos, cujo o tratamento precoce evita complicações, como a infecção de partes moles e consequente incapacidade para a prática desportiva.
ADAPTADO DE TEXTO DO DR. PEDRO CORREIA MAGNO
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