Orgulho em ser Treinador de Guarda-Redes

2013 está a chegar ao fim, a época ainda vai a meio e após estes meses de trabalho é assim que me sinto...

Sinto-me pequeno ao ver-vos treinar no duro. 

Sinto-me pequeno, mas consciente da dificuldade do vosso trabalho nos treinos e nos jogos. 

Sinto-me pequeno ao ver-vos cair as vezes que forem necessárias no sintético gasto e duro. 

Sinto-me pequeno ao ver-vos com hematomas, queimaduras, feridas abertas a sangrar, cotovelos e joelhos esfolados, dedos e pulsos ligados e com cara de esforço dizerem que "não é nada", "vamos continuar mister". 

Sinto-me pequeno ao ver-vos desiludidos por não terem conseguido defender correctamente um ou outro remate nos treinos com a equipa. 

Sinto-me GRANDE ao ver-vos brilhar nos jogos. 

Sinto-me GRANDE ao ver-vos aplicar nos jogos o que fazem nos treinos.

Sinto-me GRANDE ao ver-vos com um sorriso na cara quando o vosso dever foi cumprido.

Sou pequeno durante a semana, mas a cada Domingo sou grande.

É esta a lição que me ensinam durante a temporada, COM HUMILDADE IREMOS CRESCER. E é assim que dá gosto crescer, fazendo o nosso trabalho sem passar por cima de ninguém.

Sporting Clube Linda-a-Velha

              

Feliz Natal

DESEJAMOS A TODOS OS NOSSOS SEGUIDORES, 

UM FELIZ NATAL E UM EXCELENTE 2014.

Eduardo Dinis

Telmo Abreu Silva

Defesa de Remates (Pescara) com Massimo Marini

Este vídeo tem vários pontos de interesse, desde o uso do Winshot (conhecido em Itália como sparapalloni) até ao uso dos bonecos para fazer oposição à ação do guarda-redes. 

O primeiro ponto de discussão tem a ver com a máquina Winshot. Aquilo parece-me ser bastante precisa na precisão com que atira a bola o que pode trazer vantagens e desvantagens no treino. Se estivermos a fazer um treino mais físico, obrigando o guarda-redes a ter deslocamentos de grande amplitude, parece-me um aparelho bastante válido uma vez que potencia todas as repetições do exercício, obrigando sempre o guarda-redes a testar os seus limites. Mas isso trás uma limitação no que diz respeito aos treinos que tenham uma maior componente de tomada de decisão porque com a bola a definir sempre a mesma trajetória, o guarda-redes não precisa de se preocupar com a decisão pois todas as repetições acabam por ser mecanizadas. Mas uma vez que nunca usei o aparelho (nem nunca vi usar ao vivo), não sei até que ponto a sua trajetória é assim tão precisa quanto isso.

Quanto aos bonecos de oposição (usados nos primeiros exercícios do vídeo), parecem-me muito interessantes e úteis para treinar a coragem do guarda-redes. A oposição é sempre uma constante em quase todas as ações dos guarda-redes durante o jogo e defender um remate sem ninguém por perto ou com um jogador (seja defesa ou adversário) é completamente diferente. Como tal, ter isso em conta nos treinos é muito vantajoso para os guarda-redes.

Massimo Marini é um antigo treinador de guarda-redes do Pescara e do Hellas Verona. Podem consultar vários vídeos dele no youtube, grande parte deles com o uso do aparelho Winshot.

Cruzamentos e bolas altas (Suphanburi, Tailândia) com Valdir Bardi

Podemos observar neste vídeo exercícios (e variantes) para o trabalho técnico e táctico do guarda-redes em bolas altas e cruzamentos. O treinador incide em exercícios que promovam o deslocamento para a bola e depois o salto para a agarrar, variando a zona de onde a bola é lançada/cruzada.

 

Valdir Bardi, foi guarda-redes durante 10 anos, 4 dos quais como profissional. Foi treinador de guarda-redes na Coreia do Sul durante 4 anos na Eonnam High School escalão sub-18. Actualmente é treinador na Tailândia na equipa Suphanburi.

Trabalho de Pés e Equilíbrio (Selecção Francesa) com Franck Raviot

Os exercícios expostos são exercícios comuns, principalmente de aquecimento, mas o facto de serem guarda-redes profissionais, permite-nos ver pormenores que muitas vezes deixamos passar em claro no treino dos nossos guarda-redes, tais como o trabalho de pés e o constante enquadramento que os guarda-redes mantêm com a bola.

Se olharem com atenção, é impressionante a velocidade com que os guarda-redes se movimentam na baliza durante os exercícios (ver os pés) e a velocidade com que recuperam de uma acção para se colocarem logo na posição base para defender uma nova bola. É portanto de vital importância insistir com a rapidez com que os guarda-redes recuperam das suas acções (exercícios com mais de um remate, ressaltos, recargas, etc.) e também a qualidade com que essas recuperações são feitas, uma vez que o guarda-redes deve sempre estar de frente para o jogo (nunca virar as costas para o campo) para optimizar a velocidade de reacção.

Mais do que usar como exemplo estes exercícios, vale a pena ver o vídeo para fazer uma análise (subjectiva que seja) biomecânica das acções dos guarda-redes pois não se encontram exemplos muito melhores que estes.
 

Franck Raviot teve uma carreira como guarda-redes com mais de 15 anos, tendo como clube de referência na sua carreira o Lens. Como treinador de guarda-redes, chegou à selecção francesa em 2010, onde permanece actualmente.

Exercícios de Resistência (Island Keeper Clinic)

Encontrei este vídeo por acaso. Do que observei, só me ocorre que o objectivo dos exercícios seja a Resistência. 

Nunca tinha visto treinos neste tipo de piso, nem sei quais os seus benefícios. 

Em relação à componente técnica do treino, esta parece-me não ser primordial no vídeo. Muitas das bolas rematadas eram apenas tocadas/desviadas, sendo que muitas delas dariam para agarrar. 

Se efectivamente o treinador queria treinar apenas o toque/desvio da bola, o que escrevi anteriormente deixará de ter sentido. 

Creio que os guarda-redes tocavam/desviavam a bola, pois o gesto técnico é mais simples e rápido, o que possibilita que se levantem mais rapidamente para defender a 2ª e/ou 3ª bolas.

Aguardo a vossa opinião.

Resumo do Advanced Goalkeeper Residential na Ilha Deman, promovido pela islandkeeperclinic.com. Fundada no Canadá em 1993 por Shel Brodsgaard, guarda-redes profissional com experiência internacional, já tendo terminado a sua carreira. Trabalhou como treinador de guarda-redes na Associação Canadiana de Futebol de 2000 a 2006. Obteve também excelentes resultados na selecção nacional feminina sub-19; 2º lugar no Campeonato do Mundo no Canadá em 2002 e um 4º lugar em 2003 no Campeonato do Mundo nos EUA.

Treino de concentração e velocidade de reacção (Acção de Formação na Alemanha) com Martin Fischer

Nos primeiros exercícios, podemos ver acções muito simples onde o foco é dado na concentração e não tanto na técnica. O treinador vai mostrando um número através dos seus dedos ou de folhas e o GR, enquanto vai realizando as repetições, tem de focar o treinador e repetir rapidamente o número que este está a mostrar, sem nunca abrandar o ritmo do exercício. Depois, a partir sensivelmente do 1'30, começam alguns exercícios mais técnicos, para o jogo de mãos, trabalho de pés (passe e recepção) usando sempre os dois pés em função do lado para onde se faz o passe e defesa de remates. Aos 3'20 começam os exercícios de saída aos pés do atacante, onde se treina a velocidade da acção e a correcta abordagem à bola. Nos 4'10 treina-se velocidade de reacção contextualizada bem como socar a bola com oposição. Aos 5'00 junta-se o socar a bola ao sair aos pés do adversário, dando muita ênfase à assertividade com que se encaram os lances. A partir dos 8', vemos um exercício que para além de trabalhar bastante a velocidade de reacção, tem uma forte componente táctica na intercepção de cruzamentos rasteiros para a entrada da pequena área, também com uma componente de imprevisibilidade para enriquecer ainda mais o exercício no que diz respeito à tomada de decisão. O vídeo acabar com um exercício em formato de batalha de guarda-redes onde podemos trabalhar várias coisas ao mesmo tempo (cruzamentos, defesa de remate, velocidade de reacção, saída aos pés do atacante, etc) e onde, por norma, os guarda-redes estão sempre motivados devido à componente competitiva.

Martin Fischer foi guarda-redes durante vários anos, tendo acabado a sua carreira em 2007 (embora no final da época passada tenha estado ao serviço do SV Spielberg durante 4 meses).  Como treinador de guarda-redes, trabalhou na equipa de reservas do Karlsuher SC. 

Progressão para Iniciação às Quedas (Keeperstop) com Christian Benjamin

                       

Para os treinadores que trabalham com as idades de formação, deixo-vos aqui um excelente vídeo com exercícios para a iniciação às quedas. São 15 minutos de grande qualidade, sobretudo nos feedbacks e nas correcções técnicas, desde a posição das mãos, atacar a bola à frente do corpo, cair lateralmente, dicas para protecção do corpo, etc etc etc.

Realço também a forma como os treinadores mantém o treino divertido e agradável, com jogos após os exercícios técnicos. Os jovens fazem o transfer do exercício analítico para o jogo 1x1 (keeper war).

 

Christian Benjamin, presidente, dono e treinador da KeeperStop

Paul, director e treinador da KeeperStop.

Keeperstop.com é uma escola de formação para guarda-redes nos EUA. Tem vários pólos espalhados pelos diversos estados, que contam com a colaboração de treinadores com larga experiência na posição de guarda-redes em diversas ligas profissionais.

Circuito de Aquecimento (Acção de Formação no Quénia) com Marek Dragosz

Pessoalmente, gosto destes vídeos por duas razões. Primeiro, porque nos remete para a simplicidade da imperfeição que caracteriza o trabalho da maioria dos treinadores de guarda-redes, quer em termos de recursos, quer em termos da própria qualidade dos guarda-redes; segundo porque são exercícios de uma eficiência e transfer muito grande para aquilo que é a função do guarda-redes em campo (e que poderá ser adaptado a muitas outras formas de treino, dependendo apenas da criatividade do treinador). 

Apesar da má qualidade do vídeo (e de alguns executantes), com alguma atenção conseguimos definir os padrões dos exercícios mas como é natural, são exercícios que não são facilmente aplicáveis pois são precisos muitos guarda-redes (excepção nos casos em que se treinam guarda-redes de vários escalões ou escolas de guarda-redes) mas a ideia que quero deixar com estes exemplos é mostrar que não há mal nenhum em quebrar com o convencionalismo do aquecimento dos guarda-redes, desde que seja para algo lógico e eficiente.

Marek Dragosz é um treinador especialista em treino de guarda-redes que tem no seu currículo várias participações em conferências e seminários em vários países. Trabalhou já em vários clubes, tanto como treinador principal como treinador de guarda-redes e já fez vários estágios em alguns clubes da Europa, incluindo o F.C. Porto. Está também ligado a escolas de treino de guarda-redes na Polónia, Camarões, Gambia e Quénia.

Treino de Força e Resistência (Sheffield Wednesdey) com Andy Rhodes

Não sei em que período da época este treino foi inserido e dado isto não irei criticar em demasia os exercícios, pois não tenho dados em que me basear para o fazer.

Os objectivos do treino parecem ser a força, a resistência e a técnica de quedas e pegas de bola.

De salientar que parte do período de aquecimento foi realizado com um exercício de velocidade de reacção, período em que não existe fadiga. E ainda o constante reforço positivo a cada repetição, tanto por parte do treinador como do colega.

Andy Rhodes teve uma carreira modesta como jogador, tendo como ponto alto da carreira a chegada a uma final da Taça da Liga Inglesa. Acabou a carreira no Ipswich Town e é actualmente o treinador de guarda-redes do Sheffield Wednesday.

Treino da Velocidade de Reacção (Deportivo) com José Sambade

 

Este vídeo apresenta alguns exercícios para o trabalho da velocidade de reacção dos guarda-redes.

Desta vez não vou incidir nos exercícios nem comentá-los, mas sim realçar a visão que este treinador tem sobre o treino da velocidade de reacção. Para mim é um dos mais esclarecedores sobre este tipo de treino, sua importância, como aplicar os exercícios e as suas condicionantes, fadiga e momentos de pausa entre outros.

José Sambade é o actual treinador de guarda-redes do Besiktas, tendo estado anteriormente 12 épocas ao serviço do Deportivo da Coruña. Sambade ficou conhecido pelo público geral através dos seus métodos de trabalho invulgares para o treino da velocidade de reacção. Ao longa da sua carreira treinou vários guarda-redes internacionais tais como Molina e Daniel Aranzubia (Espanha), Jacques Songo'o (Camarões), Dudu Aouate (Israel), Gustavo Munúa (Uruguai),  Germán Lux (Argentina) e Tolga Zengin (Turquia).

Treino de Cruzamentos (Coventry City F.C.) com Steve Ogrizovic

Esta é uma sessão de treino inserida na pré-época do Coventry City onde o principal foco é a saída aos cruzamentos. Reparem a importância que é dada sempre a dois aspectos muito importantes nesta acção, nomeadamente o trabalho de pés, que é muito importante para o enquadramento do guarda-redes com a bola, e a vocalização da acção que muitas vezes é negligenciada nos treinos mas que deve ser parte integrante da rotina dos guarda-redes em todas as acções que envolvam disputas de bola.

No geral, não são exercícios ricos no que diz respeito à tomada de decisão (que é fundamental nos cruzamentos) mas é muito válido em termos puramente técnicos. Há um pormenor no último exercício ao qual também dou muita importância que é nunca deixar que o guarda-redes finalize uma repetição com uma defesa incompleta, incentivando-o sempre a terminar com a bola em segurança (impedir ressaltos).

Steve Ogrizovic, 56 anos, é o actual treinador de guarda-redes do Coventry City, tendo sido anteriormente o treinador das reservas do clube. Como jogador, teve uma longa carreira como guarda-redes (de 1977 a 2000) onde detém o recorde de jogador com mais jogos realizados no Coventry City (601). Também esteve ao serviço do Liverpool nos seus primeiros anos como sénior mas sem nunca se afirmar.

Melhor Guarda-Redes em Portugal (2012/2013)

Após terminada a Liga Zon Sagres, terminou a sondagem feita por este blogue com o objetivo de aferir qual o melhor guarda-redes a jogar em Portugal nesta época segundo a opinião dos visitantes deste blogue (333 votos).

Esta votação esteve aberta desde a 1ª volta da Liga Zon Sagres e contou com opções relativas a 16 guarda-redes habitualmente titulares dos 16 clubes da Liga, sendo que teve a particularidade do Beto se ter transferido posteriormente ao início desta votação e como tal, Quim não contou das opções sendo que quem achasse que o mesmo seria o melhor guarda-redes a jogar em Portugal, teria de escolher a opção 'Outros'.

Pela primeira vez em 4 épocas, o vencedor é-o pela segunda vez, na votação mais equilibrada de sempre desde a primeira sondagem, feita na época 2009/2010:

1º Artur Moraes (Sport Lisboa e Benfica) 31% - 105 votos

2º Rui Patrício (Sporting Clube de Portugal) 30% - 100 votos

3º Helton (Futebol Clube do Porto) 29% - 97 votos

4º Jan Oblak (Rio Ave Futebol Clube) 2% - 8 votos

5º Beto (Sporting Clube de Braga) 1% - 5 votos

6º Douglas (Vitória Sport Clube) 1% - 4 votos

7º Cássio (Futebol Clube Paços de Ferreira) 0% - 3 votos

7º Rui Rego (Sport Clube Beira-Mar) 0% - 3 votos

9º Ricardo (Associação Académica de Coimbra - O.A.F.) 0% - 2 votos

9º Ricardo Ribeiro (Moreirense Futebol Clube) 0% - 2 votos

11º Rafael Bracalli (Sporting Clube Olhanense) 0% - 1 voto

11º Adriano Facchini (Gil Vicente Futebol Clube) 0% - 1 voto

11º Pawel Kieszek (Vitória Futebol Clube) 0% - 1 voto

11º Vagner (Grupo Desportivo Estoril Praia) 0% - 1 voto

15º Salin (Clube Sport Marítimo) 0% - 0 votos

15º Vladan (Clube Desportivo Nacional) 0% - 0 votos

15º Outro

Foto: http://benficapositivo.wordpress.com/2013/01/25/parabens-rei-artur/

3º Estágio internacional específico para guarda-redes em Portugal

 

A escola de guarda-redes Número Um volta a organizar um estágio para guarda-redes, a ter lugar em Pombal no mês de Julho.

Para os interessados, os contactos podem ser encontrados no cartaz.

Tomada de Decisão como Resultado da Exeriência

 

A tomada de decisão é já tida por todos como uma das capacidades mais importantes no sucesso desportivo mas ainda pouco se sabe sobre o seu treino. É muito comum as pessoas tentarem desmontar o futebol para inventar 'grandes' exercícios para uma determinada capacidade, acabando por treinar uma qualquer outra coisa após descontextualizar por completo as ações daquilo que é o jogo.

Regra geral, os jogadores mais experientes (não confundir experiência com idade) tomam melhores decisões que os menos experientes e isto acontece porque os jogadores mais experientes viveram mais situações competitivas e como tal, para estes jogadores a imprevisibilidade inerente ao jogo é menor. Falando especificamente dos guarda-redes, numa situação de remate a curta distância, é importante que o guarda-redes antes mesmo do atacante rematar a bola, comece a recolher dados relativamente à posição corporal e contexto envolvente (colegas e adversários em redor da bola) para começar a antecipar a trajetória da bola. Quanto melhor ele fizer esta análise, mais eficaz será a sua ação perante a ameaça do atacante. O problema maior é que esta análise é feita inconscientemente, porque a ação do atacante demora menos de 1 segundo e o guarda-redes não tem tempo de avaliar todas as variáveis. E como é que o nosso cérebro consegue avaliar todas estas variáveis num espaço de tempo tão curto? É aí que entra a experiência.

Numa determinada ação (por exemplo na que está na imagem), o cérebro recorre a experiências passadas semelhantes àquela, para determinar o resultado nessas situações passadas, antecipando a atual. Se o guarda-redes nunca teve uma situação de jogo ou treino em que aquilo lhe tivesse acontecido, não terá grandes pistas sobre o resultado da ação do atacante e poderá não tomar uma decisão tão atempada para defender a bola. Por esta altura começa a tornar-se óbvio a resposta à pergunta: como se treina a tomada de decisão? Criando várias situações de jogo de forma a dar um maior repertório de experiências ao guarda-redes. Se queremos treinar a defesa de remates, talvez os remates devam ser feitos em progressão ou após um passe e receção, que são as situações mais comuns em jogo. Muitos têm o hábito de rematar um conjunto de bolas paradas à entrada da área, com o guarda-redes a saber inclusive para onde vai a bola mas eu pergunto, quantas vezes é que um adversário tem a oportunidade de rematar uma bola que está parada à entrada da área numa zona central à baliza, dizendo-lhe inclusive para onde a bola irá? Não digo que fazer isto esteja errado, simplesmente não me parece um exercício rico em termos de tomada de decisão.